Jejum intermitente dá resultado? Resumo das dicas que funcionaram pra mim

Jejum intermitente dá resultado? Resumo das dicas que funcionaram pra mim

Fala, galera! Rafael Lima Costa aqui. Se você caiu de paraquedas nesse artigo, já te aviso: aqui é pé no chão e zero enrolação. Nada de promessas milagrosas ou fórmulas místicas criadas por gurus fitness do Instagram. Hoje eu vou contar, com sinceridade e bom humor, a minha experiência com o jejum intermitente — e, principalmente, o que realmente funcionou pra mim.

E antes de você pensar “mas jejum não é só ficar sem comer?”, a resposta é sim. E não. Bora entender melhor isso aí.

O que é jejum intermitente, afinal?

Basicamente, o jejum intermitente é um padrão alimentar, e não uma dieta. Isso significa que você não precisa necessariamente mudar o quê você come (embora eu recomende, viu?), mas sim quando

Por exemplo, se você janta às 20h, só volta a comer ao meio-dia do dia seguinte. Simples assim — pelo menos na teoria.

Funciona mesmo? O que aconteceu comigo

Quando comecei, minha ideia era testar por 30 dias. Afinal, queria sair daquele loop eterno de “começa dieta na segunda, desiste na quarta e se arrepende no domingo”. Logo na primeira semana, percebi:

  • Menos vontade de beliscar entre as refeições
  • Acordava com mais disposição (apesar da falta do cafezinho com pão)
  • Perdi 2 kg logo nos primeiros 10 dias

Mas olha, não foi mágico. Teve fome, teve mau humor (minha esposa que o diga), e teve muita vontade de desistir. Só que, com alguns ajustes no caminho, tudo ficou mais fácil. A seguir, compartilho o que realmente fez a diferença.

As 7 dicas que funcionaram (de verdade) pra mim

1. Comece devagar, tipo videogame em modo fácil

Se você nunca ficou mais de 4 horas sem comer, não inventa de pular direto pro jejum de 24 horas. Comece com o 12/12 (12 horas de jejum, 12 de alimentação) e vai aumentando aos poucos. Respeita teu corpo!

2. Tome MUITA água (sério, muita mesmo)

Ficar sem comer não significa ficar sem se hidratar. A água ajuda a controlar a fome, melhora sua energia e evita aquela dorzinha de cabeça que parece uma britadeira no crânio. Eu tomava de 2,5 a 3 litros por dia. E café preto também entrou no jogo — sem açúcar, claro.

3. Cuide do que você come na janela de alimentação

Jejum não é desculpa pra devorar uma pizza inteira assim que bater o horário. No início até achei que era (spoiler: engordei). Você precisa priorizar comidas de verdade: proteínas, legumes, verduras, gorduras boas. E evitar porcarias. O jejum só vai funcionar se você der combustível decente pro seu corpo na janela de alimentação.

4. Encontre a janela que se encaixa no seu dia

Eu tentei jejuar das 20h às 12h, mas isso me atrapalhava no almoço com os colegas. Então comecei a jejunar das 18h às 10h — e foi onde me encontrei. Adaptar o cronograma ao meu estilo de vida fez TODA a diferença.

5. O sono influencia (e muito!)

Dormir mal aumenta a fome, atrapalha seus hormônios e vira um ciclo maluco. Jejum exige um mínimo de organização, e isso inclui dormir bem. Quando dormi 6 horas ou menos, tudo ficou mais difícil: fome, irritação, baixa produtividade. Priorize o sono!

6. Mexa o corpo (sem virar rato de academia)

Eu não virei fisiculturista (nem quero), mas tentei manter rotinas simples: caminhada de manhã, subir escadas em vez do elevador, e dois treinos leves por semana. A atividade física ajudou a acelerar os resultados sem me matar no processo.

7. Tenha um plano pros dias difíceis

Vai bater a vontade de atacar a geladeira às 23h. Vai ter aquele churrasco no domingo e o bolo da vovó no sábado. E tá tudo bem. O segredo é planejar. Se sabia que ia sair da rotina, ajustava o jejum antes ou depois. O importante foi não desistir e voltar pro foco no dia seguinte.

Resultados: o que mudou no fim das contas?

Aos 3 meses de jejum intermitente (com disciplina, consciência e um pouco de teimosia), os resultados me surpreenderam — e não falo só de estética:

  • Perdi 7 kg — sem cortar grupos alimentares nem exagerar
  • Reduzi minha ansiedade alimentar tipo 80%
  • Melhorei minha concentração no trabalho (pelo menos até a reunião das 16h)
  • Comecei a escutar meu corpo em vez de só seguir modinhas

Hoje, sigo com o jejum de segunda a sexta, e no fim de semana deixo mais flexível. O segredo pra mim não foi radicalizar, e sim criar um estilo de vida sustentável. Aí o corpo agradece, a mente acompanha e a autoestima voa.

Vale a pena pra você também?

Depende. E olha que não tô aqui fugindo da resposta. O jejum intermitente pode ser ótimo se for bem feito, adaptado à sua realidade e alinhado com seus objetivos. Mas não é pra todo mundo. Gestantes, pessoas com distúrbios alimentares ou com histórico de hipoglicemia, por exemplo, devem evitar — e sempre conversar com um profissional da saúde antes de começar qualquer protocolo.

Se você tá no início da jornada de cuidar de si mesmo, recomendo testar com calma, observar os sinais do seu corpo e, o mais importante, não transformar isso em uma prisão.

Resumo final: Jejum intermitente funciona?

  • Sim, mas não é milagre
  • Exige paciência, adaptação e bom senso
  • Funciona melhor quando combinado com alimentação de verdade e rotina equilibrada
  • O corpo responde — se a mente estiver no jogo

E se eu, que era do time pão com manteiga e Coca Zero todo dia, consegui fazer isso funcionar, você também consegue. Comece do zero (sem neura), siga firme, ajuste no caminho e celebre cada passo. Porque no fim, cuidar de si mesmo não deveria ser castigo — deveria ser libertador.

Gostou desse papo reto? Então fica por aqui na editoria Começando do Zero que tem muito mais conteúdo de quem já errou bastante, aprendeu na marra e agora compartilha pra te ajudar a não tropeçar igual.

Publication date:
Author: Rafael Lima Costa
Assistente de estoque e entregador apaixonado por esportes. Iniciou recente jornada de emagrecimento por questões de saúde, explorando estratégias acessíveis como ciclismo e alimentação consciente. Traz uma perspectiva real e motivadora sobre os desafios do cotidiano e a superação pessoal.

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