Montei uma feira com R$ 50: veja o que comprei pra uma semana leve
Montei uma feira com R$ 50: veja o que comprei pra uma semana leve
Oi, minha gente linda! Aqui é a Juliana Rocha Alves, sua amiga da feira, da panela no fogo e da escolha consciente que abraça o corpo como ele é. Sabe aquele papo de “comer bem é caro”? Então, segura essa sacola e vem comigo: com só R$ 50 no bolso, eu montei uma feira completinha pra uma semana de refeições leves, nutritivas e cheias de consciência.
Antes que você pense que estou passando fome ou vivendo de vento e luz solar (rs!), deixa eu te contar: organização, olhar crítico e muito amor pela comida de verdade fazem milagres no prato — e no bolso também! Vou te mostrar tudo o que comprei, como usei e ainda te dar ideias pra montar o seu cardápio levinho sem pirar a cabeça (ou a carteira!).
Mas afinal, o que significa “uma semana leve”?
Pra mim, “leve” não é sinônimo de comer pouco. Isso aí é armadilha da cultura da dieta que a gente já tá desconstruindo, né? Quando falo de uma semana leve, tô falando de refeições que:
- São feitas com ingredientes frescos e minimamente processados;
- Dão saciedade sem pesar;
- Ajudam o corpo a se equilibrar naturalmente;
- Têm alto valor nutricional e afeto envolvido.
Isso tudo sem detox do Instagram ou suco verde obrigatório, tá bem? Aqui é comida de verdade com consciência, não penitência alimentar.
O planejamento antes da feira: segredo do sucesso
Antes de sair gastando cada centavo, eu fiz um planejamento rápido (e gostoso). Considerei:
- Os ingredientes que eu já tinha em casa (azeite, temperos, arroz, feijão);
- Meu tempo disponível pra cozinhar;
- Meu humor (porque ninguém merece receita mirabolante quando se tá cansada);
- Meu corpo, que essa semana pediu leveza e muita cor no prato.
Com isso em mente, fui pra feira com R$ 50 redondinhos, sacola retornável e espírito investigativo. Vamos à parte boa: as compras!
Tudo o que comprei por R$ 50 na feira
Ah, a feira! Lugar onde a comida conversa com a gente. Comi um pedacinho de jaca que o feirante me ofereceu, experimentei cheiro-verde só pelo perfume, e voltei com isso aqui:
- 1 maço de couve – R$ 3
- 1 kg de cenoura – R$ 4
- 1 kg de abobrinha – R$ 4,50
- 1 cabeça de brócolis – R$ 3,50
- 1/2 kg de tomate – R$ 3
- 1 maço de alface crespa – R$ 2,50
- 1/2 kg de batata-doce – R$ 3
- 1 bandeja de ovos (10 unid.) – R$ 8
- 1 mamão médio – R$ 4
- 4 bananas prata – R$ 2,50
- 1/2 kg de maçã da feira – R$ 4
- 1 maço de cheiro-verde – R$ 2
Total: R$ 50, cravados. Sem mágica, sem desconto de blogueira famosa. Só garimpo mesmo.
Agora senta que lá vem o cardápio
Com esses ingredientes, eu montei refeições simples, equilibradas e deliciosas. E como boa advogada da comida com afeto, foquei em preparo intuitivo com consciência nutricional. Dá uma olhada no que rolou:
Café da manhã (2 opções intercaladas)
- Opção 1: Banana amassada com aveia + ovo mexido com cheiro-verde
- Opção 2: Mamão picado com limão + ovo cozido + chá de erva-doce (já tinha em casa)
Almoço
- Arroz + feijão (já tinha prontos);
- Refogado de brócolis com cenoura;
- Salada crua de alface, tomate e cheiro-verde;
- Ovo cozido ou omelete com abobrinha ralada.
Se quiser variar, dá pra assar as batatas-doces e usar como base pra um prato mais reconfortante.
Jantar (repeteco consciente)
Zero problema em repetir a refeição do almoço. A diferença aqui está na quantidade e nas combinações pra não cair na monotonia. Às vezes, inverti a ordem: refogado no jantar, salada no almoço. E ficou bom demais!
Lanches e petiscos
- Frutas picadas com canela;
- Chips de batata-doce no forno (mero luxo!);
- Tomate fatiado com sal e orégano (não subestime esse lanchinho!);
- Ovinho cozido com azeite e cheiro-verde pra levar na bolsa.
Mas e a proteína?
A pergunta que não quer calar! Repare que eu comprei ovos, a proteína animal mais custo-benefício do rolê. São dez unidades que usei de formas variadas. Além disso, o feijão com arroz (que eu já tinha em casa) dá conta do recado com sua combinação proteica completinha.
Lembrando: proteína é essencial, mas precisa estar dentro da sua realidade alimentar e financeira. Se você tiver outros alimentos em casa – como grão-de-bico, lentilha ou carne moída – adapte e complemente. Aqui o lema é consciência, não privação.
Dicas da Juliana pra montar sua feira consciente
- Planeje antes de ir: pense em pratos possíveis e no que já tem na despensa.
- Priorize hortaliças da estação: são mais baratas, frescas e saborosas.
- Leve seu dinheiro em espécie: ajuda a não sair do orçamento.
- Converse com os feirantes: muitos oferecem promoções no fim da feira!
- Use até o talo: folhas do brócolis, talos da couve… tudo vira comida boa.
Comer bem e leve é possível — e acessível
O que essa experiência me mostrou (mais uma vez) é que comida de verdade cabe no nosso bolso sim, quando a gente para de olhar pra ela como mágica de rede social e passa a enxergar o que realmente importa: conexão com o corpo, alimento com propósito e escolhas possíveis no nosso cenário econômico.
Não, não é perfeito. Não, não é sempre fácil. Mas gente, é possível — e libertador.
Quer mais ideias de cardápios leves, conscientes e realistas?
Então vem comigo! Aqui na editoria Comida de Verdade com Consciência, a gente fala de comida que nutre, acolhe, respeita seu tempo e seu corpo. Se você curtiu essa experiência da feira dos R$ 50, fica por perto porque ainda vem muito mais por aí.
Feira feita, vida leve. E você, o que vai colocar na sua sacola essa semana?
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