Equilíbrio é o segredo: você não precisa ser 100% perfeita pra emagrecer

Equilíbrio é o segredo: você não precisa ser 100% perfeita pra emagrecer

Oi, minha linda! Aqui quem fala é a Juliana Rocha Alves, tua companheira de jornada rumo a uma relação mais leve com a comida e com o teu corpo. Vamos conversar sério — mas com um sorriso no rosto — sobre essa pressão que colocaram na gente de “ser perfeita” pra emagrecer? Spoiler: isso aí é uma baita mentira. E olha que eu pesquiso, estudo e vivo isso todos os dias. ‍

Se tu é daquelas que já pensou “pra emagrecer tenho que cortar tudo, nunca errar e ser 100% focada”, respira fundo. Vamos desconstruir isso juntas, no passo a passo, com comida de verdade, consciência e sem neura.

A indústria vende perfeição, mas a vida é feita de escolha consciente

Vamos começar com um factão para abrir teus olhos: a indústria do emagrecimento alimenta (com trocadilho mesmo!) a ideia de perfeição porque isso vende produto. Dieta da moda, aplicativo de contar calorias, chá detox, jejum intermitente exigente… é um cardápio de pressões, não de soluções.

Agora me diz: tu come exatamente igual todo dia? Tem energia igual toda semana? Humor idêntico todo mês? Claro que não! Nós somos cíclicas, humanas, feitas de momentos. E é por isso que ser “perfeita” num processo de emagrecimento é tão cruel quanto ineficaz.

Comida de verdade: muito mais que calorias

Se tem uma coisa que eu sempre falo nas minhas mentorias é: foca na qualidade, não na quantidade. E nisso, a comida de verdade é tua melhor amiga (e não tua inimiga, como muita dieta quer que tu acredite).

Mas afinal, o que é comida de verdade com consciência?

  • Alimentos minimamente processados, com baixo grau de industrialização
  • Pratos coloridos, com variedade de vegetais, raízes, legumes, leguminosas e grãos integrais
  • Uma escolha alimentar que respeita a tua fome, saciedade e cultura

E aqui entra a consciência: nem tudo precisa ser “fit” pra ser nutritivo. Não precisa se torturar numa dieta sem graça. Um arroz com feijão, couve refogada, ovo frito (quem disse que ovo frito é vilão?), tudo isso pode e deve estar no teu plano alimentar.

Comer por prazer também faz bem

Sim, tu pode — e deve — sentir prazer com a comida. Isso é parte da digestão, da saciedade e da tua saúde mental. A gente emagrece quando se respeita, não quando se mutila.

Não é sobre ser 100%: é sobre saber reajustar a rota

Vamos combinar uma coisinha? Errar é parte do caminho. Vai ter dia de exagero, vai ter semana de menos movimento, vai ter aniversário que tu vai repetir a sobremesa. E, adivinha? Tá tudo bem!

O que importa é o que tu faz na maior parte do tempo, não em um dia específico. O famoso 80/20 funciona mais ou menos assim:

  1. Se em 80% do tempo tu come comida de verdade, cuida do teu corpo, respeita tua fome e se movimenta…
  2. … então 20% de eventuais escapadas, festinhas, viagens ou um delivery improvisado não vão te tirar do rumo.

O perigo da mentalidade do “já que”

Já ouviu essa? “Ah, já que comi um pedaço de bolo, vou chutar o balde e começar de novo na segunda.” Essa mentalidade é auto sabotadora. O bolo não estragou teu dia. A culpa é que pode estragar a tua motivação.

Quer saber o que funciona mais? A tal da responsabilidade gentil. Tipo assim: “Comi o bolo, tava uma delícia, agora vou seguir com minha vida saudável porque é ela que me faz bem”. Isso é equilíbrio. Isso é inteligência alimentar emocional.

Equilibrando o prato e os pensamentos

Fazer escolhas conscientes é um treino. Ninguém nasce pronto pra lidar com todas as opções do mercado, com publicidade abusiva, com o delivery a um clique. Mas tu pode aprender a equilibrar o teu prato e teus pensamentos.

Algumas práticas que ajudam:

  • Planejar as refeições com base no que tu gosta e no que te faz bem
  • Ler os rótulos: quanto menos ingredientes estranhos, melhor
  • Comer devagar, presente no momento
  • Evitar distrações na hora de comer: celular, TV, etc.
  • Aprender a diferenciar fome física de fome emocional

A culpa não emagrece. Mas o carinho consigo mesma, sim!

Tanta gente se enche de culpa por sair da linha… mas adivinha? Ninguém emagrece se odiando. O emagrecimento sustentável nasce do autocuidado, não da autocrítica.

Lembra: perfeição não é sustentável. Mas amor-próprio, rotina equilibrada e flexibilidade emocional são! Foram esses pilares que me ajudaram — e ajudam minhas alunas — a emagrecer com leveza, sem medo da pizza no fim de semana ou do chocolate na TPM.

Emagrecer com consciência: um caminho possível e gentil

Se pudesse te dar um conselho-resumo de tudo isso, seria: escolhe o caminho do meio. Nem 8, nem 80. Nem radical, nem largada. Tu não precisa de uma alimentação perfeita pra ter resultado, tu precisa de constância com compaixão.

E segue comigo nessa editoria “Comida de Verdade com Consciência”, porque aqui a gente fala de nutrição com afeto, ciência com pé no chão, e vida real com doses generosas de empatia.

Se tu chegou até aqui, que orgulho eu tenho de ti. Um passo de cada vez, inteirinha — e imperfeita — do jeitinho que tu é. E vamos juntas, porque equilíbrio não é fraqueza, é sabedoria.

Com carinho,
Juliana Rocha Alves

Publication date:
Author: Juliana Rocha Alves
Nutricionista dedicada à reeducação alimentar no contexto nordestino. Com experiência pessoal e profissional em emagrecimento, orienta mulheres a criarem rotinas saudáveis sem abandonar tradições culturais. Atua com educação alimentar e inclusão social em comunidades carentes.

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